Irena
Sendler
Por ocasião do Dia Internacional da Cultura de
Paz, que se celebrará em 21 de setembro, o rabino Michel Schlesinger, da
Congregação Israelita Paulista, e o cônego José Bizon, da Casa das
Reconciliação, participarão em São Paulo do 107º Fórum do Comitê da Cultura de
Paz, uma parceria da UNESCO com a Associação Palas Athena.
No evento, que será realizado no dia 10 de
setembro, às 19h, no auditório do Museu de Arte de São Paulo (MASP), os dois
religiosos homenagearão a heroína Irena Sendler.
Sendler (1910-2008), polonesa católica, serviu
na Resistência aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ela conseguiu
retirar clandestinamente mais de 2.000 crianças judias do Gueto de Varsóvia,
dando-lhes documentos de identidade falsos e moradia fora do gueto, poupando-as
da morte no Holocausto.
Os nazistas descobriram suas atividades,
torturaram-na, e condenaram-na à morte, mas ela conseguiu escapar e sobreviveu
à guerra. Bem mais tarde, foi premiada com a maior honraria da Polônia pelos
seus esforços humanitários e também foi indicada para (mas não ganhou) o Prêmio
Nobel da Paz, em 2007. Por uma interessante coincidência, seu nome, em grego,
Eirene, significa paz.
A importância de lembrá-la é clara, como nota a
Palas Athena: “Se Irena Sendler foi capaz de defender a vida em condições tão
extremas, com certeza também nós seremos capazes de oferecer um futuro a tantos
jovens brasileiros vítimas da indiferença social e da violência estrutural”.
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